segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Nas entre linhas do Desenvolvimento Brasileiro

O Brasil é um país emergente, faz parte do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), vai sediar a próxima FIFA World Cup e os Olympic Games de 2016, está sendo palco constante de apresentações/aparições de artistas renomados internacionalmente, cenário de diversos filmes hollywoodianos, etc. enfim poderia encher a página de fenômenos recentes, aliás fenômenos vistos “nunca antes na história desse país”. Deixa-me aclarar alguns pontos; a China, hoje, ver o Japão pelo retrovisor, já é a segunda maior economia do mundo, é o maior exportador do mundo (os mercados internacionais forma invadidos pelos produtos made in china, como podemos perceber, a China é um país voltado ao mercado externo, o maior problema disso sãs crises econômicas nos países compradores, pois, ela não tem mercado interno forte e isto é um desafio ao governo chinês, a comerçar pela desproporcionalidade entre muito trabalho e módicos salários), depois das Olimpíadas tornou-se o 5º país mais visitado do mundo, sagrando-se assim, em iminente ameaça a quebra hegêmônica Norte Americana (veja que até o nome insinua uma dominação continental, mesmo que seja EUA), diga-se de passagem, estados unidenses, já que Canadá e México fazem parte da América do norte. Quanto aos astros internacionais Jonas Brothers, Paul McCartney, Stallone, Vin Disel, Kevin Costner, Edward Cullen e Bella Swan, últimos dupla romântica da saga o Crepúsculo.
Nossa será que somos o país do futuro e o futuro chama-se hoje, um futuro no qual cada vez mais a humanidade dependerá das condições naturais do planeta para continuar existindo e por termos a Amazônia estamos recebendo toda essa atenção? Respondo que sim. Será que internacionalmente deixamos de ser apenas o país do futebol e do samba, e passamos a ser um mercado atraente digno de investimento com uma das melhores escolas de gestão do mundo, a melhor da América Latina? Claro. Ou seria o crescimento na produção de petróleo, o chamado “ouro negro”, que segundo a AIE (Agência Internacional de Energia) o Brasil passará de 13º a 6º maior produtor do mundo, produzindo cerca de 3,4 milhões de barris diários até 2030? É obvio.
Gente, sempre há um motivo aparente que justifica as ações do ser humano e dos governos, mas, indubitavelmente há motivos ocultos e qual seria o motivo então? É rápido e lógico, a China ameaça o domínio dos EUA, logo ele está fazendo com que nos brasileiros, que somos um país continental e líder da América do sul, nos sintamos mais incluídos no primeiro mundo trazidos pelos americanos, que o mundo nos veja nas salas de cinemas pelos olhos americanos, assim dizer implicitamente “– Já tomamos posse da América inteira”; nesse momento enche-se o balão acima da cabeça da cúpula financeiro-política dos estados unidenses e... Psiiiiiiiiiiiu... Então vejamos novo mapa que eles estão desenhando: “– a Europa é a nossa parceira, o Oriente gênese de nossas maiores cefaléias, Ásia nossa maior ameaça, a Oceania, bem... hummmm... é paradisíaca e as Américas somos todos nós”.
A culminação desse processo seria extinção do MERCOSUL e implantação da ALCA, o que de fato pode ser um pesadelo para nós, mas mais um sonho americano, ou seja, “Yes, i can” e “I have a dream”. Em síntese eles sonham e podem, hoje, economicamente nem tanto.

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